1 colher de essência de nozes
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (chá) baunilha
½ xícara de chocolate em pó
2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de aveia
½ xícara de açúcar
2 ovos
Juntar todos os ingredientes em uma vasilha, misturando bem. Modelar os biscoitos como quiser. Colocar em fôrma untada com margarina. Levar para assar em forno preaquecido. Assar por 8 a 12 minutos.
Receita tirada do site: http://www.melhoresreceitas.com.br/biscoitos-scooby.html
Na ditadura militar, os jornais costumavam colocar receitas como essa no lugar de matérias que foram censuradas pelo regime. O censor que estava naquela redação de jornal proibia a matéria de sair e o jornalista colocava no lugar uma receita. A ideia era simples, causar estranheza para deixar claro para a população que algo estava errado. Deveria ter algo ali que não estava.
Se uma nova ditadura se instaurasse no país, a estratégia do governo certamente seria diferente. Colocar um censor em cada redação de jornal não seria mais suficiente para impedir o acesso a informações comprometedoras. As notícias não estão mais limitadas a um espaço geográfico. Jornalistas podem escrever suas matérias de casa se preferirem. Os repórteres conseguem a informação e podem soltar um pedaço dela no Twitter como forma de criar um convite para lerem a matéria. Se depois mandar tirar, sempre corre o risco de alguém ter tirado um print da tela e começar a divulgar nas redes sociais.
Os censores teriam muitas dificuldade em controlar o fluxo de informações nas redes sociais ou mesmo em sites de notícias e provavelmente nem precisariam! Nos dias atuais, seria mais fácil limitar o acesso as informações que a população tem na própria fonte, colocando o que for de desagrado do governante como sigiloso. Os primeiros passos nesse sentido já foram dados pelo governo atual. Informações como a carteira de vacinação do presidente, os processos de rachadinha do Flávio Bolsonaro, a saída de Pazuello do Exército e diversos outros temas considerados espinhosos para o presidente foram colocados sob o sigilo de 100 anos.
Nessa matéria do Uol, pode ver quais informações que já estão sendo consideradas sigilosas.
Por mais que os jornalistas pudessem receber as informações de suas fontes, as provas e dados sobre esse assunto seriam sigilosos. Soma-se isso a veiculação de fake news e você teria a população confusa em meio a duas informações contraditórias e sem poder checar qual das duas é a verdadeira.
Assim, cria-se assim a falsa ideia de que todo mundo continua sendo livre para falar o que quiser, escrever o que quiser, compartilhar o que quiser.