O escritor C.S. Lewis era um cristão que quis passar as mensagens da Bíblia para as próximas gerações através de um universo fictício chamado Nárnia.
Esse universo tem como representante divino o leão Aslan (que nas histórias fica implícito que é a forma como o Deus cristão escolheu aparecer para o povo daquele mundo).
Na última crônica de Nárnia, o vilão do livro é um macaco que decide utilizar-se da fé dos outros narnianos em Aslan para conseguir poder e cria então um falso Aslan colocando seu amigo burro dentro de uma pele de leão. Esse falso Aslan convence os outros animais de que o tal macaco deveria ser o rei deles, distorcendo completamente o que o verdadeiro Aslan falava.
É difícil não pensar nesse macaco quando vemos um dos candidatos a presidência criando um falso Jesus. Um Jesus que gosta de armas ao invés daquele que se entregou a cruz sem levantar uma espada sequer contra os romanos, que persegue as minorias ao invés de andar entre elas, que propaga o ódio ao invés do amor, que ao invés de multiplicar os peixes manda seus fiéis atacarem aqueles que criticam a fome e a miséria.
Não se enganem! Assim como o macaco do livro, o presidente usa a religião como uma ferramenta para conseguir cada vez mais poder.