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Tábata é principal aposta do Renova BR nas municipais

Publicado por: Rudolfo Lago | 11 jan 2024

Candidata à prefeitura de São Paulo pelo PSB, a deputada Tábata Amaral (PSB-SP) é o principal nome do movimento Renova BR para as eleições municipais deste ano. O movimento, porém, tem 159 apostas para as disputas das prefeituras. Criado em 2017 pelo empresário Eduardo Mufarej, o Renova BR é uma iniciativa voltada à renovação política. Realiza a qualificação e formação de quadros políticos. Além de Tábata Amaral, também são identificados com o grupo, entre outros, o senador Alessandro Vieira (MDB-ES), a oresidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Joênia Wapichana (Rede-RR) e o deputado Fernando Marangoni (União-SP), que é outra aposta do movimento, para a prefeitura paulista de Santo André.

Pelo centro

Pesquisa realizada em dezembro pelo Paraná Pesquisas mostrava Tábata em terceiro na disputa por São Paulo, com 8,9% das intenções de voto, atrás de Guilherme Boulos (Psol), com 31,1%, e do prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 25,4%. Tábata tenta crescer pelo centro.

Polarização

No caso, a aposta é de avanço a partir de uma polarização, com Boulos por um lado e Nunes por outro, caso se torne a opção do PL e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a diretora-excecutiva do Renova BR, Bruna Barros, o movimento disputará sete capitais.

Ferrogrão segue dividindo governo e indígenas

O ministro dos Transportes, Renan Filho, deu entrevista coletiva na manhã de quarta-feira (10), da qual participou o Correio da Manhã. E respondeu a pergunta do jornal a respeito da Ferrogrão, ferrovia que ligará o porto de Mirituba (PA) ao município de Sinop (MT), visando escoar a produção de grãos. A ferrovia vem sendo questionada judicialmente porque passa por dentro do Parque Nacional de Jamanxim, área indígena. Uma ação contra a obra foi movida pelo Psol. Inicialmente, o ministro Alexandre de Moraes levou o caso para uma solução para o Cenro de Soluções Alternativas de Ligítios (Cesal) , que tenta encontrar uma solução.

A favor

Respondendo ao Correio, Renan Filho defendeu a obra da Ferrogrão. “O governo não é contra a Ferrogrão. O que a gente fez foi resolver”, disse. Segundo ele, o governo vai atualizar o projeto da ferrovia, de modo a resolver os eventuais problemas ambientais.

Agenda

“A Ferrogrão está na nossa agenda”, afirmou Renan Filho. O ministro citou a possibilidade de uma integração com a BR-363, rodovia que passa pela mesma região. “Se a BR-363 passa pela mesma região, por que não pode passar a ferrovia?”, questiona o ministro.

Sem solução

A decisão de Moraes dava 60 dias para que a Cesal chegasse a uma solução. E o problema é que nada evoluiu ali entre os grupos em litígio. Especialmente porque há um problema original que não é somente ambiental e que geraria uma ilegalidade na obra da ferrovia.

Limites

Em 2016, o governo alterou os limites territoriais do Parque do Jamanxim para viabilizar a construção da ferrovia. E essa é a base do processo do Psol. Qualquer solução terá que rever esse ponto. O que levará o projeto a retornar à estaca zero para uma solução.

Rudolfo Lago