Publicado por: Alexandre Jardim | 29 ago 2024
A escolha de Gabriel Galípolo para suceder Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central já era esperada pelo mercado. Nesse sentido, portanto, nenhuma surpresa. O nome foi bem recebido, e reações como a alta da Bolsa de Valores demonstram isso. O que não significa que Galípolo não venha a ter problemas pela frente. E esses problemas podem ser políticos. O Senado não gostou da pressa do governo na indicação agora do nome. Fez questão de ressaltar que não abre mão das suas prerrogativas porque, afinal, é do Senado a palavra final. É o Senado que sabatina e aprova o nome. E há todo um ritual nesse sentido do qual os senadores não abrem mão, porque é uma liturgia, uma demonstração de poder. Galípolo tem que percorrer todos os gabinetes e beijar a mão dos senadores. O governo queria apressar esse processo. Ouviu do Senado um rotundo não. É o que contam Alexandre Jardim e Rudolfo Lago no JBrNews de hoje.